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Marcos Rogério defende rotas alternativas de rodovias para integrar municípios e distritos

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As propostas de Marcos Rogério trarão desenvolvimento regional e darão impulso às exportações


O candidato ao governo de Rondônia pelo Partido Liberal (PL), senador Marcos Rogério, disse que a partir do dia 1 de janeiro de 2023 pretende fazer uma gestão estratégica para melhor aproveitar as potencialidades econômicas do Estado. A declaração foi feita durante entrevistas para emissoras de rádio em Porto Velho, nesta sexta-feira (19/08).

Na pandemia de Covid-19, Rondônia foi um dos únicos estados brasileiros que apresentou maior crescimento econômico, impulsionado pelo agronegócio e exportações. Oportunidades de negócios que Marcos Rogério vai impulsionar ainda mais, fazendo investimentos na modernização da infraestrutura e logística estadual.

Marcos Rogério disse que um dos primeiros passos é fazer a integração entre municípios e distritos, melhorando a malha rodoviária, e que é preciso garantir celeridade nas obras de infraestrutura. Citou como exemplo trechos importantes no coração do Estado que precisam de atenção do poder público. 

“No nosso governo vamos ter asfalto de Nova Mamoré até Nova Dimensão e da BR-364 até União Bandeirantes. E vamos dar viabilidade também na Estrada Parque que liga Nova Mamoré, passando por Nova Dimensão, Jacinópolis, Rio Branco, até Buritis. Isso é pensar a logística”, disse. 

Em referência a estradas de outras regiões do Estado, o candidato afirmou que vias importantes precisam ter asfalto para impulsionar as atividades econômicas “Sem estrada boa, sem asfalto para ir e vir, você aumenta o custo para quem está produzindo e dificulta os negócios”. 

Marcos Rogério falou que se preocupa também com a hidrovia do Madeira. Por isso, na Câmara dos Deputados e no Senado fez gestão junto ao governo federal para que as exportações pelo rio Madeira se intensifiquem. “É um modal estratégico de menor custo e menor impacto”, avaliou.

De acordo com o candidato, Rondônia precisa de alternativa que interligue o município de Cabixi, no Cone Sul, até Porto Velho. “E dentro desse plano de metas nós estamos trabalhando com a proposta de uma nova rodovia”.

Caminho do futuro

Marcos Rogério acrescentou que é necessário também uma rota para o Pacífico, que não tenha os desafios de logística da Cordilheira dos Andes no Peru. "Nós precisamos de uma rota que passe pela Bolívia, que é uma rota mais curta. Precisamos criar essa alternativa. E o governo de Rondônia precisa liderar esse processo. Chamar o governo boliviano e federal para essa conversa. Esse é o caminho do futuro”.

A rodovia do Brasil, passando pela Bolívia na fronteira de Rondônia, é chamada de corredor bioceânico. A rota deve diminuir em duas semanas o tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até a China e Japão. O corredor bioceânico é também um modal turístico entre o Pantanal no Mato Grosso, Cordilheira dos Andes peruana, Argentina e Chile.

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