A operação tem como objetivo o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão (acesso a dados telemáticos e cautelar diversa da prisão) expedidos pelo 2º Juízo de Machadinho d’Oeste-RO contra o principal suspeito de ter destruído, mediante uso de fogo, 264ha de floresta replantada, no interior da Resex Rio Preto Jacundá.
Os mandados estão sendo cumpridos em dois endereços do investigado, sua residência e seu imóvel rural, ambos localizados na cidade de Cujubim/RO, e visam reunir elementos de prova suficientes para sua efetiva responsabilização pelos graves crimes praticados.
Além das buscas e apreensões, foi determinado pelo Poder Judiciário o comparecimento periódico quinzenal do investigado em juízo e a proibição de acesso ou frequência ao interior e proximidades da Unidade de Conservação.
A operação, capitaneada pelo Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de Rondônia (GAEMA/MPRO), 1ª Promotoria de Justiça de Machadinho do Oeste e a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Machadinho do Oeste, conta com o apoio de 30 agentes, também oriundos de instituições parceiras, como a Polícia Militar do Estado de Rondônia, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental e 2ª Cia do 8º Batalhão da Polícia Militar, a Polícia Técnico-Científica do Estado de Rondônia (POLITEC) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).
O nome da operação faz referência à mitologia brasileira, segundo a qual, Anhangá era um espírito poderoso, protetor das matas, rios e animais selvagens e que, muito embora pudesse adotar a feição de vários animais, geralmente aparecia como um cervo enorme, de coloração branca, olhos vermelhos como fogo e chifres pontudos, e tinha como objetivo afugentar caçadores e madeireiros da floresta.