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FIERO abraça projeto do “Combustível do Futuro”

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A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) acompanha a tramitação por parte da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que incentiva o uso de combustíveis sustentáveis no setor de transportes, como o diesel verde e aumento no teor de etanol na gasolina (PL 4516/23). Denominado como projeto do Combustível do Futuro, a matéria está baseada em seis diretrizes. Uma delas contempla a criação do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação e outra que merece destaque, é com relação a captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO2).

 

Dentro do propósito do Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV), até 2037, será estabelecida a cada ano a participação mínima obrigatória de diesel verde, no diesel fóssil. O objetivo da inclusão desta matéria ao texto do PL, é fomentar a pesquisa, produção e comercialização do produto, na matriz energética brasileira.

 

Com isso espera-se uma significativa redução das emissões de carbono provenientes, sobretudo, dos veículos pesados, promovendo a transição de fontes poluentes por outras mais limpas e renováveis. O Diesel Verde é produzido por meio de um processo de transformação de diferentes matérias-primas renováveis, como gorduras de origem vegetal e animal, cana-de-açúcar, etanol, resíduos e outras biomassas, em um combustível de baixa emissão de carbono. O resultado é um combustível altamente eficiente com emissão de CO2 significativamente menor.

 

Pauta da FIERO, essas mudanças servirão como forma de atrair investimentos que permitirão um protagonismo brasileiro no setor energético e de biocombustíveis. O presidente Marcelo Thomé acredita que a aprovação do PL pode resultar num passo crucial em direção à transição energética da matriz de transporte, criar oportunidades para o crescimento econômico, estimulando a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias verdes e a gerar empregos no segmento de biocombustíveis.

 

Pioneirismo da Indústria

 

Thomé reforça que o setor produtivo assumiu há bastante tempo, a responsabilidade de estimular a implementação de compromissos climáticos e que tem sido prioridade em diversos segmentos da indústria. “São ações de destaque em direção a uma economia de baixo carbono baseada nos pilares propostos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto Amazônia+21, que são: a transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal”, afirma.

Crédito Foto: CNI

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