Uma em cada seis mulheres terá a doença e parlamentar orienta a fazer os exames preventivos
Os números são assustadores: Uma em cada seis mulheres terá câncer de mama. No Brasil, são 73,6 mil novos casos anuais de câncer de mama. Este é o tipo de câncer mais incidente em mulheres em todas as regiões do país. É neste cenário que a campanha do Outubro Rosa, de conscientização para a prevenção e diagnóstico precoce da doença, ganha a cada ano mais força.
Para a deputada federal Sílvia Cristina (PL), é o momento de chamar a atenção para a grave doença, mas acima de tudo para alertar para a importância de se cuidar, de fazer os exames e buscar o tratamento. "Aos 33 anos, descobri o câncer de mama e sei o quanto é doloroso enfrentar essa doença terrível. Fui mutilada, mas fiz todo o tratamento e graças a Deus estou curada e dando meu testemunho, para encorajar que outras mulheres se cuidem, que façam os exames e busquem o tratamento, caso haja a presença do câncer".
Para a parlamentar, "as autoridades de saúde pública precisam ainda mais investir na prevenção, no diagnóstico e no tratamento para que as mulheres possam ter acesso gratuito aos remédios e procedimentos mais modernos, de preferência próximos ao seu município".
Prevenção
Sílvia Cristina reforçou a necessidade de diagnóstico precoce, ressaltando que as mulheres precisam buscar os exames sempre, não apenas quando tiver nódulos na mama. "Acima dos 40 anos, precisam fazer os exames de forma rotineira. As mulheres com menos de 40 anos, devem fazer o autoexame continuamente. Temos casos de mulheres jovens com câncer de mama e isso tem sido motivo de discussão no Congresso Nacional, reduzir a idade para se fazer o exame, pois é o tipo de câncer que mais atinge e mata mulheres no país", completou.
Números
De cada 10 casos de câncer diagnosticado, um é de mama. Infelizmente, são 55% das pacientes diagnosticadas já com a doença em estágios avançados.
Outro número importante é que 44% das pacientes começaram o tratamento depois de 60 dias do diagnóstico, nos últimos três anos, mesmo tendo uma lei desde 2013 que assegura que o tratamento deve começar em até 60 dias.
E entre as mulheres que fazem tratamento da doença, 55% precisam sair de seu município para conseguir o acesso ao atendimento especializado. E 38% dos óbitos por câncer de mama são prematuros (pessoas entre 30 e 69 anos).
Os números são do https://www.radardocancer.